Relíquias antigas
O pênis pode ter sido muito mais assustador no passado evolutivo dos seres humanos. Em um ponto no tempo, o pênis masculino possuía espinhos, mas nossos ancestrais humanos perderam as estruturas espinhosas antes que os neandertais e os humanos modernos se divergissem, cerca de 700 mil anos atrás, de acordo com um estudo de 2010 publicado na revista Nature.
Os cientistas não têm muita certeza quanto à função desses espinhos, mas alguns acreditam que isso permitia que os humanos da época “dessem uma rapidinha”, já que os espinhos poderiam criar uma ereção rapidamente. Além disso, essas estruturas são mais comuns em espécies promíscuas, como gatos (sim, seu bichano possui espinhos bastante aterrorizantes em seu pênis).
Outra relíquia dos tempos passados é o osso peniano, ou báculo. Embora a maioria dos macacos possuam um osso para manter seu membro ereto, os machos humanos o perderam em algum momento na evolução e agora contam com a pressão arterial para alcançar a rigidez.
Em outros animais, o osso do pênis fica dentro do corpo e é empurrado para fora quando necessário, dando ao pênis uma ereção instantânea e confiável. Ainda é um mistério por que os machos humanos perderam essa característica, mas no livro “O Gene Egoísta” (lançado pela Universidade de Oxford, Reino Unido, em 2006), o biólogo Richard Dawkins propõe que o pênis sem osso tenha sido selecionado pois permite que as mulheres avaliem melhor a saúde dos potenciais parceiros: aqueles que não conseguem ter uma boa ereção provavelmente têm uma má circulação sanguínea.
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